Tabela de Coparticipação em Planos de Saúde: Quanto custa uma consulta ou exame? (Valores Médios 2026)

A palavra "coparticipação" costuma gerar um frio na barriga. Muita gente imagina que vai chegar uma conta de centenas de reais toda vez que marcar uma consulta. Ou pior: que em caso de internação, vai receber uma fatura impagável.
A verdade é bem diferente. A coparticipação em planos de saúde funciona com valores fixos pequenos e previsíveis, além de ter proteções que impedem que você quebre o orçamento. Mas como ninguém gosta de surpresas no boleto, preparamos esta tabela coparticipação plano de saúde com os valores médios praticados pelas principais operadoras em 2026.
Se você é gestor de RH avaliando um plano com coparticipação, ou colaborador tentando entender quanto vai pagar de verdade, este guia vai acabar com todas as dúvidas.
Tabela de Valores Médios (O que você vai pagar?)
Vamos direto aos números que importam. Aqui está o valor coparticipação consulta e exames que você encontrará na maioria dos planos empresariais:
Coloque isso em perspectiva: uma simples consulta com cardiologista particular em São Paulo custa facilmente R$ 500,00. Uma ressonância magnética? Pode passar de R$ 1.500,00. Com a coparticipação, você está pagando entre 5% e 10% do valor real do procedimento.
O plano de saúde continua cobrindo 90% ou mais dos custos. Você só contribui com uma fração simbólica.
Quanto custa coparticipação exames na prática
Vamos a um exemplo real: você fez um check-up completo que incluiu hemograma, glicemia, colesterol, raio-X de tórax e ultrassom abdominal. O custo total desses exames no particular passaria facilmente de R$ 800,00. Com coparticipação, você pagaria entre R$ 60,00 e R$ 120,00 no total.
A diferença é brutal. E mesmo pagando essa participação, você ainda está economizando centenas de reais comparado a não ter plano nenhum.
E se eu precisar de Internação ou Cirurgia?
Aqui é onde mora o maior medo: "Vou precisar de uma cirurgia cardíaca que custa R$ 80.000,00. Vou ter que vender meu carro para pagar a coparticipação?"
Não. De jeito nenhum.
Enquanto consultas e exames geralmente têm valores fixos, internações e cirurgias funcionam de forma diferente. A maioria das operadoras cobra um percentual sobre o custo do procedimento (geralmente entre 10% e 20%), mas com um limitador crucial.
O Teto Máximo Coparticipação (Sua Proteção Financeira)
Todas as operadoras sérias estabelecem um teto máximo coparticipação mensal ou por evento. Esse limite costuma ficar entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00, dependendo do contrato.
Na prática, funciona assim:
Exemplo Real:
- Cirurgia de vesícula com internação de 3 dias
- Custo total do procedimento: R$ 35.000,00
- Coparticipação calculada (20%): R$ 7.000,00
- Valor que você realmente paga: R$ 500,00 (o teto do seu contrato)
Quando o valor calculado ultrapassa o teto, a operadora assume 100% do excedente. É uma proteção contra gastos catastróficos. Você nunca vai receber uma conta de cinco dígitos, mesmo em situações graves como tratamento oncológico, UTI prolongada ou cirurgias complexas.
Esse mecanismo existe justamente para que a coparticipação cumpra seu papel (reduzir mensalidade e educar uso) sem colocar ninguém em risco financeiro.
Coparticipação Percentual ou Valor Fixo: Qual é melhor?
Na hora de avaliar um plano, você vai encontrar dois modelos de cobrança:
Valor Fixo (Mais Comum)
Usado principalmente para consultas, exames simples e pronto-socorro. Você sabe exatamente quanto vai pagar antes de ir. Uma consulta custa R$ 30,00? Pronto. Não há surpresas. É o modelo mais transparente e fácil de explicar para a equipe.
Percentual (Mais Comum em Procedimentos)
Usado para exames caros, internações e cirurgias. Você paga uma porcentagem fixa sobre a tabela da operadora (exemplo: 20% do custo). O valor varia de acordo com o procedimento, mas sempre respeitando o teto máximo.
Dica para o RH: Na hora de contratar, priorize planos com regras claras e, se possível, valores fixos para os atendimentos mais comuns. Isso facilita a comunicação interna e reduz ansiedade da equipe. Peça sempre a tabela detalhada da operadora antes de fechar contrato.
Por que aceitar pagar Coparticipação? (A Vantagem Real)
Se você está pagando uma participação em cada uso, por que não escolher um plano sem coparticipação?
A resposta está na matemática mensal. Planos com coparticipação têm mensalidades 20% a 30% mais baixas que planos equivalentes sem coparticipação.
Simulação prática:
- Plano sem coparticipação: R$ 450,00/mês
- Plano com coparticipação: R$ 320,00/mês
- Economia mensal: R$ 130,00
Em um ano, você economiza R$ 1.560,00 só de mensalidade. Agora, quantas vezes você realmente vai ao médico no ano? Se for uma pessoa saudável, provavelmente entre 2 e 6 consultas. Isso representa entre R$ 60,00 e R$ 180,00 em coparticipações.
Saldo final: você economiza entre R$ 1.380,00 e R$ 1.500,00 no ano, mesmo usando o plano.
O Benefício Invisível: Controle de Sinistralidade
Tem outro ganho que ninguém percebe no primeiro ano: o uso consciente. Quando existe uma pequena participação financeira, as pessoas evitam consultas desnecessárias e exames repetidos sem motivo. Isso mantém a sinistralidade do plano controlada.
E sabe o que acontece quando a sinistralidade fica baixa? O reajuste anual vem menor para todo mundo. A coparticipação protege o plano de ficar impagável daqui a três anos.
Isenções Comuns (Onde você não paga)
Nem tudo cobra coparticipação. A maioria das operadoras oferece isenção em situações específicas:
Medicina Preventiva: Programas de acompanhamento de hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas geralmente são isentos. A operadora quer que você se cuide preventivamente.
Pré-natal: Muitos planos isentam consultas de acompanhamento gestacional e exames de rotina da gravidez.
Tratamentos Continuados: Quimioterapia, radioterapia e hemodiálise costumam ter regras específicas de isenção ou teto único mensal (não por sessão).
Vacinas do Calendário Oficial: Dependendo do plano, vacinas obrigatórias podem estar isentas.
Essas isenções existem porque essas situações exigem acompanhamento frequente e preventivo. A operadora não quer criar barreira financeira para quem precisa se cuidar regularmente.
Conclusão: Transparência gera confiança
A tabela coparticipação plano de saúde não é um bicho de sete cabeças. Quando você vê os números reais, percebe que a coparticipação é uma ferramenta inteligente, não um problema.
Ela permite que sua empresa ofereça um plano de primeira linha (Amil, Bradesco, SulAmérica) mantendo a mensalidade acessível. E protege o colaborador com tetos de segurança, impedindo gastos catastróficos.
O medo da "conta surpresa" desaparece quando há transparência. Apresente esses valores para sua equipe antes de migrar para coparticipação. Mostre a tabela, explique o teto, faça as contas junto. A resistência inicial se transforma em aceitação quando as pessoas entendem que estão protegidas e economizando.
Quer entender como a coparticipação impacta a sinistralidade e os reajustes futuros da sua empresa? Veja nosso Guia Definitivo do Plano de Saúde Empresarial.
Precisa de uma tabela de coparticipação detalhada das principais operadoras para apresentar à diretoria ou ao time? Peça uma simulação comparativa com valores reais dos melhores Planos de Saúde do mercado com a Lifebis. Você vai ver exatamente quanto sua empresa economiza e quanto cada colaborador pagaria em cenários reais de uso.
Protegendo o futuro da sua equipe.

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